quarta-feira, 16 de março de 2016

Aranha Marrom











  Do gênero Loxosceles sp, as aranhas marrons se caracterizam por contar com três pares de olhos — em vez de quatro, como a maioria das espécies — e algumas apresentam o desenho de uma estrela no cefalotórax, parte do corpo que agrupa a cabeça e o tórax. Além disso, o abdome desses aracnídeos costuma ser coberto por pelos bem fininhos e ter coloração marrom uniforme, dando a eles uma aparência aveludada.

   As patinhas — longas e finas — das aranhas também são cobertas por esses pelinhos. Seus corpos medem cerca de 1 centímetro de comprimento por meio centímetro de largura, e os machos costumam ser menores e ter patinhas mais longas do que as fêmeas. Contando com as patas, as aranhas marrons geralmente não ultrapassam mais do que apenas 3 ou 4 centímetros de diâmetro, mas não se deixe enganar pelo pequeno porte dessas criaturas!

Os cuidados para evitar acidentes com aranha-marrom (loxosceles) devem redobrar nos meses de verão. "A melhor forma de prevenção é a limpeza freqüente das casas, nos locais onde a aranha costuma se esconder", alerta a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm.
Curitiba tem um sistema integrado para atendimento dos casos de loxoscelismo, formado pelas 107 unidades municipais de saúde mais o Centro de Controle de Envenenamentos do Hospital de Clínicas.
A aranha marrom tem hábitos noturnos. Aloja-se geralmente em locais quentes e secos: atrás de quadros, móveis, cortinas e rodapés; nas frestas em geral; sótãos e porões; em roupas penduradas, roupas de cama e banho e em locais pouco freqüentados ou empoeirados.
Para capturar presas e depositar seus ovos, constrói teias irregulares, com aspecto de algodão esfiapado. Não é agressiva, picando somente quando se sente ameaçada - ao ser pressionada contra o corpo da vítima, por exemplo.
Na rede municipal de saúde, o atendimento aos acidentes por aranha marrom é definido por um protocolo técnico, que serve como subsídio aos profissionais da área. Com base no protocolo, 400 profissionais foram capacitados, entre médicos e enfermeiros.

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