quarta-feira, 20 de abril de 2016



Quem tem um bichinho de estimação sabe que o carinho e o amor dado por eles faz com que se tornem mais do que simples pets, mas sim, parte da família. Passando a ser considerado como filho ou irmão pelas pessoas que convivem com ele, o animal causa muita dor quando falece, fazendo com que sua família procure maneiras especiais para se despedir – e a cremação de cães e gatos tem sido, nos dias de hoje, uma das opções mais adotadas entre os proprietários que perderam seus queridos companheiros.

Embora seja uma entre as muitas opções para que os pets tenham uma despedida digna, a cremação de cães e gatos nem sempre é, apenas, uma questão de escolha para os donos dos finados animais de estimação; já que, em muitos casos de doenças contagiosas, essa é a melhor opção para que o animal seja homenageado ao mesmo tempo em que se garante o fim da propagação do problema que o afetou para outros bichos ou pessoas.



Tendo em vista que, atualmente, boa parte dos donos de pets não medem esforços para homenagear seus bichinhos no momento dessa triste despedida; cada vez mais estabelecimentos dedicados à organização de funerais, sepultamentos e cremações de bichinhos de estimação surgem no País – oferecendo ainda mais opções e comodidades para os proprietários de animais durante esta hora tão delicada e emocional.

Quando cremar seu amigo de quatro patas?

Em casos de doenças e zoonoses com altos índices de contaminação – como a esporotricose, toxoplasmose, raiva e leptospirose, entre outros – cremar o animal morto é, sem dúvidas, a melhor opção a escolher. Como esse tipo de problema pode se disseminar mesmo após o falecimento do animal (contaminando a terra e o solo em torno de onde o pet é enterrado), a cremação de cães e gatos com doenças do tipo pode ser a solução para acabar com o foco de transmissão.

No entanto, este não é o único motivo pelo qual muitos donos andam optando pela cremação no lugar do sepultamento, e a causa disso tem raízes bem mais simples do que se imagina: fugir da dor. Em boa parte dos casos, o sofrimento dos donos do pet falecido já é tanto, que eles preferem não se expor a mais uma situação de sofrimento; como ver seu cão ou gatinho ser enterrado.

Com isso, muitos acabam tendo na cremação – precedida de um pequeno velório – a saída mais adequada; possibilitando que o bicho de estimação tenha uma despedida digna e sem causar ainda mais sofrimento aos seus entes queridos.

Outro motivo válido neste aspecto é o fato de que os cemitérios tradicionais (voltados para os enterros de seres humanos) não permitem o sepultamento de animais – exigindo que os proprietários de animais procurem outros locais para homenagear seus pets – mesmo quando estes já possuem lápides no cemitério em questão. Segundo informações divulgadas na imprensa brasileira, um projeto de lei que permitiria o enterro de bichos em cemitérios humanos foi vetado no fim do ano passado – sendo que, de acordo com os dados, este veto ocorreu, principalmente, em função de pedidos da Igreja.

Entretanto, deixando de lado as questões religiosas, já era de se imaginar que um projeto do tipo não fosse sair dos papéis – tendo em vista que, o número de falecidos humanos já é alto, e o dos animais também e, portanto, dificilmente haveria espaço extra suficiente para que tanto pessoas como animais pudessem ser sepultados no mesmo local.

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